“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda"

João 15:16

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Seguir a Jesus: Uma mudança no sentido da própria vida


Com o passar do tempo o termo “Aceitar a Jesus” tornou-se muito utilizado e também perdeu um pouco o seu significado na essência.

Primeiramente devo dizer que não faço apologias ao livre arbítrio no sentido de recebermos a salvação por intermédio de Jesus Cristo, pois ele mesmo diz: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda”. João 15:16

Gostaria de considerar algumas implicações em se “aceitar a Jesus” no sentido de arrependimento e conversão buscando o discipulado cristão em obediência à Palavra de Deus, considerando que é comum em nossos dias algumas pessoas se passarem por convertidas, mas não demonstrarem isso com suas próprias vidas. Outras querem apenas seguir esta ou aquela igreja; este ou aquele movimento; outras, ainda, buscam apenas as bênçãos (ou benefícios) da “conversão” sem o devido arrependimento e transformação de vida, ao contrário, fugindo do discipulado de Cristo e da própria cruz (vida de santidade), deixando de lado o “novo nascimento e a nova vida”, conforme nos ensina o apóstolo Paulo: De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
Romanos 6:4

Neste sentido, quero compartilhar com os amados um pequeno trecho do livro “Crente rico, Crente pobre – Uma leitura socioeconômica do discipulado a partir de Mateus 19.16-30”, de Valdir Xavier de França (p. 89). O autor diz assim:

Discipulado neste contexto é responder com fé e obediência ao convite de Jesus para segui-Lo. Seguir a Jesus significa se identificar com Ele e Seu estilo de vida, vivido à margem do padrão social hierárquico opressor de seus dias. Seguir a Jesus é escolher viver em uma relação social que glorifica a Deus. É se unir a esta nova comunidade marginal. Responder ao chamado de Jesus para segui-Lo, significa entrar na vida plena de um relacionamento com Deus e que desemboque numa maturidade ética e responsável no uso dos recursos que Deus tem colocado em nossas mãos, significa entrar no reino de Deus, ser salvo, se encontrar com o reino dos céus (Mt. 19.23-24) que se manifesta somente em Jesus.”

Assim, podemos entender que “aceitar a Jesus” vai muito além de apenas concordar com o fato de que Ele morreu na cruz por nós. Aceitar a Jesus é aceitar e concordar com o exemplo que Jesus nos deixou; é aceitar o “estilo” de vida que Ele nos ensinou; é aceitar que estamos aqui para servir e não para ser servidos; é aceitar que nada temos neste mundo, ou seja, nada aqui nos pertence; é aceitar que devemos andar com Jesus em obediência e amor a Deus e ao próximo, a fim de desfrutarmos de uma vida plena e responsável diante de Deus.

O Senhor abençoe a todos e todas, em nome de Jesus!

Com carinho,
Flavio Yalenti Ayres

sexta-feira, 21 de abril de 2017

SOBRE A BALEIA AZUL. (por Pr. Alessandro Capelari)
Tenho acompanhado o grande estardalhaço que o tal do jogo: “I am Whale” – ou “Desafio da Baleia Azul” (como ficou conhecido no Brasil) – tem causado na mídia nacional. Jovens e mais jovens entrando num desafio bizarro de automutilação, aprisionamento mental e espiritual e, por fim, o suicídio.
Você já se perguntou o porquê de um número tão grande de jovens estarem vulneráveis a uma proposta tão absurda como a desse jogo? Já se perguntou como esses jovens conseguem passar por, pelo menos 49 desafios que envolvem, tatuarem-se com lâminas, cortarem os lábios, mãos e braços, saírem pelas madrugadas para lugares perigosos, acessarem substâncias tóxicas, ficarem dias trancados em seus quartos sem conversar com ninguém, e ainda assim seus pais não perceberem que havia alguma coisa errada com eles, ao ponto de, no quinquagésimo desafio, eles atentarem contra a própria vida e, só assim, chamarem a atenção de seus pais, família e amigos?
É bastante preocupante, não o jogo da balei azul em si, mas o distanciamento entre essa juventude e seus pais. Muitos desses jovens têm acesso rápido e fácil ao Facebook, Snapchat, Twitter, Whatsapp, Instagram, Skype, Youtube, Google+, Wechat e outras mídias sociais, mas não têm acesso direto aos pais. A eles é franqueado o acesso a smartphones modernos, tablets e notebooks de última geração, mas não o ombro amigo, o ouvido preocupado e disponível; eles não têm acesso fácil a um colo, um olho no olho, um lanche na esquina, um passeio no parque, uma Escola Bíblica e um Culto a Deus com a Família. Lhes abrem as janelas para o mundo ao mesmo tempo que lhes fecha a porta dos relacionamentos familiares diretos. Não há jogo que consiga ser mais prejudicial que isso. Nesse caso, o suicídio não é uma causa em si, mas um sintoma de uma vida vazia de sentido, de afeto, e, até mesmo de disciplina, pois, como diz a Bíblia, pais que amam, disciplinam seus filhos (Hb.12:5-13).
Outra informação aterradora é que o tal do jogo da baleia é fictício! Uma notícia falsa, um sensacionalismo cibernético. O que torna a situação ainda pior, pois mostra que esses jovens têm morrido, literalmente por nada. Essa baleia nada no mar da solidão, desilusão, da falta de bons modelos. Mares silenciosos e profundos, cheios de um gélido nada existencial. Águas de ninguém.
E qual a solução para isso? Não vejo outra que não seja uma volta aos valores familiares que, outrora eram fundamentais e basilares, mas que, hoje, têm sido desintegrados por uma sociedade centrada em indivíduos, como se o mundo fosse composto por um monte de indivíduos desligados um do outro, sem história, sem relacionamentos, como um monte de folhas soltas ao vento.
É preciso que esvaziemos os tanques onde essa baleia possa nadar. Um tanque de relacionamentos líquidos, frívolos, utilitaristas, vampirescos e instáveis.
Precisamos de relacionamentos sólidos, paupáveis, estáveis, fundamentados em princípios básicos estabelecidos por Deus. Precisamos, nós e nossos filhos, nos voltarmos para o Deus Criador, de maneira que estejamos sujeitos completamente à Sua vontade, resistindo às baleias azuis e a todos os outros engodos desse mundo, e eles fugirão de nós (Tg.4:7), pois não encontrarão espaço para nadar em um mar governado por Deus.

quarta-feira, 8 de março de 2017

O texto abaixo é do amigo Antonio Carlos Barro.
Compartilho aqui esta breve homenagem. 

Bendito seja o Deus de Sara, Hagar, Rebeca, Raquel e Tamar.
Deus de Miriam.
E a história continua e ele é Deus Raabe, Débora, Rute e Noemi.
Ana e Ester também.
E vai adiante com Isabel e Maria para fazer nova história.

Entram nessa parada Marta e Maria. Maria Madalena, Joana, Suzana e muitas outras.
A missão continua com Lidia, Dorcas, Lóide, Priscila, Evodia, Síntique, Febe, Trifene e Trifosa, Júlia, Olimpas e tantas outras.
Outras sem nome: Rainha de Sabá, a mãe de Tiago e João, a mulher cananéia, a mulher com fluxo de sangue, a sunamita, a viúva de Sarepta, a viúva com suas duas moedas, mulher virtuosa etc.
Outras como: Eva, Abigail, Bate-Seba, Gômer, Hulda, Joquebede, Lia, Sulamita etc.
Assim Deus fez história e sem elas nada do feito teria sido feito.
Hoje, eu (seu nome aqui) sou a mulher que Deus usa para continuar escrevendo a história.
Parabéns.

ACBarro