“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda"

João 15:16

quinta-feira, 19 de maio de 2011

QUANDO O DESERTO CHEGAR!


 Cada Instante, 4ª feira, 13.02.2008
                                                                                    Rev. Ashbell Simonton Rédua

O Senhor, que nos coloca nessa terra deserta, sabe exatamente de que experiência de deserto você precisa. Ele conhece o lugar em que as distrações da vida serão silenciadas e você poderá ouvir a voz dEle. O seu “ermo solitário povoado de uivos” talvez seja bem diferente do meu. Deus conhece cada um de nós e os recônditos do nosso coração. Ele compreende o que será necessário para livrar-nos das muletas que nos impedem de correr segundo a sua vontade e dos ruídos que não nos deixam ouvir suas palavras de conselho e terno amor. Ele sabe como examinar nosso currículo nessa escola do deserto, formando qualidades de caráter em nossa vida que não poderíamos obter de outra maneira.
Isolamento sempre faz parte do deserto. Uma vez que Deus encontra o deserto de que você precisa, ele o faz descer do ônibus e continuar a vigem. Pelo menos as coisas parecem assim. Seu sentimento imediato é: Deus foi embora! Onde desta? Ele me deixou nesse lugar. Em meio a essa penosa experiência, você descobre que não pode mais fazer as coisas que antes lhe eram permitidas. O medo se instala. Você diz a si mesmo. Vou perder meus dons. Vou perder minha utilidade. Fui esquecido!
Por que Deus nos guia por lugares desertos, para lugares solitários?
Isso acontece para que ele possa nos tornar humildes, nos testar e revelar o verdadeiro estado do nosso coração. Não para que Deus possa conhecer você, mas para que você possa vir a se conhecer. Não há nada como deserto para ajuda-lo a conhecer seu eu verdadeiro. Quando todos os enfeites, as máscaras e os trajes falsos são removidos, você começa a ver uma identidade verdadeira - um rosto que não aparecia há tantos anos.
Foi isso que fez para mim, nas viagens no deserto da minha vida. Ele vai torna-lo humilde e vai lhe mostrar seus pontos fortes e fracos. Vai ajudar-lhe a descobrir a si mesmo como nunca conseguiu antes.
Deus jamais nos põe na fornalha ardente do deserto para nos destruir. Ele quer nos refinar. Em meio a esse ermo solitário povoado de uivos, expostos ao processo do tempo, a areia penetra por entre a ferrugem e a corrosão, e, nos tornamos ferramenta útil na mãos dEle.
O quebrantamento leva-me a ser achado por um Deus Santo. O quebrantamento leva-me a ver p milagre que era ter contato com o Deus dos milagres.
O fracasso de agir por mim mesmo foi agora colocado diante daquele que podia tirar o meu pecado e restaurar-me para agir como Deus queira.
Quando o deserto chegar? Esteja preparado para ouvir a voz de Deus e aprender dEle que é manso de coração.
Todavia, apesar disso tudo, uma das coisas mais difíceis de fazer é aceitar nossos fracassos. Quer estejamos falando com nossos cônjuges, nossos filhos ou empregados, quer com o Senhor, não é natural para nos admitir nossas ofensas. A reação imediata em cada caso é empregar os mecanismos de defesa: negar, justificar, racionalizar, reinterpretar nossas atitudes.
O caminho melhor e mais saudável, entretanto, é confessar. Chamar o fracasso de fracasso. Dar nome ao pecado. Admitir que cometemos erros, e, declarando isso, aprender o que Deus quer ensinar-nos com a experiência.
Pense: Só quando o pensamento é deserto e descobrimos a fonte que alimenta as sementes que plantamos, encontramos finalmente a razão e então temos a certeza... E descansamos” Titania Said
Ore: Senhor Deus de bondade e misericórdia, ajuda-me a vencer minhas próprias dificuldades, superar meus defeitos, e vencer as adversidades, a superer os vários desertos da minha vida. Em nome de Jesus. Amém.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

De volta pra casa!


“Então, caindo em si disse: quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai...”
Lucas 15.17-18

Existe uma história muito importante e bastante usada das escrituras sagradas a respeito do filho pródigo que podemos ler em Lucas 15:11-32. Esta história relata basicamente a saída de um filho para o mundo e a volta, arrependido, para a casa do seu Pai.
Em 2 Timóteo 3:16-17 lemos que as escrituras servem para várias coisas mas uma que gostaria de destacar é a de ensinar. E neste prisma, para que as escrituras possam me ensinar eu primeiramente preciso conhecer as escrituras e usar estes ensinamentos na minha vida prática.
Eu estava trabalhando e veio essa uma mensagem ao meu coração que dizia: “Você não é desta terra, você está caminhado, como um peregrino, de volta para casa”. Parei e refleti um pouco sobre esse pensamento e pude perceber que as coisas que acontecem na minha vida são uma preparação para que no final dessa caminhada eu esteja convencido do poder, da glória, da soberania e do amor de Deus.
Refletindo sobre a minha caminhada, eu não me lembro de ter um dia vivido na casa do meu Pai, mesmo sabendo hoje que isso aconteceu, pois foi Deus quem soprou o Espírito dentro das minhas narinas. Eu apenas me lembro de já estar no mundo, mais ou menos assim: acordei e já estou vivendo as coisas do mundo, consumindo as coisas do mundo e concordando com as coisas do mundo.
Então um dia Deus resolveu me mostrar uma carta, dizendo: “Oi meu filho, eu sou o seu Pai, te gerei para você ser o meu filho amado, apesar de você não saber até o dia de hoje que eu existo, eu sempre estive com você, desde antes de sua formação”.
Mas essa carta sempre existiu e sempre esteve ao meu redor de várias formas, cores e sentimento, mas eu não conhecia essa linguagem, então Papai com a sua infinita sabedoria me ensinou através de outra criação Dele, a Vida.
Dentro dessa grande faculdade, só consegui aprender a linguagem de Deus pela matéria chamada “caminhos tortuosos”. E como foi fácil ter material para pesquisar e até fazer experimentos. E alguns dos livros mais vendidos dessa matéria são: “Isso é normal”, “É uma questão de cultura”, “os tempos são outros” e tantos outros, infinitos. Mas tinha um em especial para a faculdade no país em que eu estava lecionado chamado: “Jeitinho Brasileiro”.
Mas depois que experimentei tantas literaturas produzidas por um autor chamado “Mentira”, Papai disse: “Agora lê a carta que te escrevi e volta para casa”.
Bom a carta eu já havia recebido, por algum período eu fiquei aprendendo a ler pela pedagogia de Deus e hoje eu sei que estou voltando para casa de meu Pai, meu Deus, meu Senhor, meu Salvador.
Na caminhada de volta, que agora tenho consciência, posso perceber o amor do Pai, o cuidado e a alegria Dele de saber que aprendi a ler e agora estou seguindo o caminho que Ele preparou chamado Jesus Cristo.
Vitor Resende.
Agradeço ao meu amigo Vitor Resende por esta valiosa colaboração.
Que Deus nos abençõe ricamente.
Flavio Ayres