“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda"

João 15:16

domingo, 20 de janeiro de 2013

Igreja: "Ser" ou "Ir" - parte 2


Graça e paz!!!
No dia 16/12/2012 iniciamos este assunto. Hoje apresentamos mais uma porção sobre este tema para nossa meditação. 

Deus abençoe a todos!!!!

A princípio, quando nossos valores e conceitos são confrontados pela verdade da palavra de Deus, nossa primeira reação é tapar nossos ouvidos e ignorarmos a informação. É muito comum esta reação entre os ateus, pois se negam a acreditar em Deus e na bíblia e fazem questão de deixar muito claro o seu ponto de vista. Na verdade, o que precisa ficar muito claro e explícito para todos nós é que, independente de crermos ou não nos fatos e ensinamentos bíblicos, eles serão sempre verdadeiros; independente de aceitarmos ou não o plano de salvação dado por Deus na pessoa de Jesus Cristo, Deus não vai mudar nada. Deus nunca vai ceder aos nossos caprichos e mudar algo que Ele mesmo determinou.
Certa ocasião, conversando com um jovem e explicando a ele sobre a salvação em Jesus, ele me disse o seguinte: “Eu não posso aceitar que um assassino ou um estuprador tenha a mesma oportunidade que eu, que nunca matei ou estuprei alguém”. Então eu disse a ele que:
1.       Ele não é melhor ou pior que ninguém no que diz respeito ao pecado original.
2.       O sacrifício de Jesus é incondicional, ou seja, não depende do “nível de pecado”, mas unicamente do reconhecimento de que o sacrifício de Jesus é suficiente.
3.       Deus não está preocupado se você aceita ou não esta condição, e não vai mudar nada por que você quer que seja diferente.
4.       O fato de você não acreditar, não muda a verdade, ou seja, a verdade não deixa de ser verdade por que alguém não acredita nela, ou acha melhor acreditar de outra forma.
O reconhecimento do sacrifício de Jesus por nós deve ser observado para nossa própria vida. É comum ouvir alguém dizer: “Jesus sofreu e morreu por aquele homem, e ele nem liga...é um assassino, ou ladrão, ou estuprador, ou homossexual, etc...
Para mim a questão vai muito mais além deste ponto de vista. Uma vez que a bíblia nos ensina que somos responsáveis por nós mesmos diante de Deus, devemos olhar para nossas vidas e perguntar: “como é minha vida cristã apresentada a Deus? Sou um verdadeiro adorador? Adoro a Deus em todos os momentos e com todas as minhas forças, e com todo meu entendimento? Ou apenas vou ao culto uma vez por semana e acredito que Deus está satisfeito. Primeiramente, quem deve buscar saciedade diante de Deus somos nós.
Como a corça suspira pelas águas correntes, assim, por ti, ó Deus, anseia a minha alma.
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando poderei entrar para apresentar-me a Deus?
Salmos 42.1-2
               
Entregar minha vida a Jesus é algo muito mais complexo do que imaginamos. Entregar minha vida a Jesus implica diretamente em uma busca para “SER IGREJA” e me apresentar a Deus como um verdadeiro adorador.
Mas a hora está chegando, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai, em espírito e em verdade; pois são esses que o Pai procura para seus adoradores.
João 4.23
                
Nunca, enquanto ser humano, vou deixar de ser pecador, mas enquanto ser humano justificado por Jesus na cruz devo deixar a prática do pecado. Assim, a palavra de Deus me ensina como buscar uma vida de santidade diante de Deus. Santidade de vida que nos levará a sermos verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade.
                Ser um verdadeiro adorador implica em aplicar algumas verdades/ensinamentos da Palavra de Deus as nossas vidas para que nosso testemunho seja relevante e transforme vidas sem palavras. Muitas vezes falamos muito e agimos pouco, e isso leva pessoas a duvidar da nossa vida cristã. Ser cristão no templo é fácil, muito fácil. Mas o verdadeiro Cristão, verdadeiro adorador se observa fora dos portões do templo, lá no trabalho, na escola, no convívio do lar e com as demais pessoas que nos cercam.


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