“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda"

João 15:16

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Buscando a coisa certa!!!


O texto do evangelho de Mateus 6.19-34 fala por si. O Senhor Jesus nos dá um alerta muito especial e contextual a respeito das ansiedades de nossa vida.
            Nos últimos tempos temos assistido a decadência da ética e da moral na sociedade, onde o dinheiro passou a ter um papel fundamental na vida das pessoas. Para ter dinheiro as pessoas se esquecem do amor ensinado por Jesus,  e são capazes de roubar, enganar, e até matar por dinheiro. Diariamente as pessoas travam uma batalha pela sobrevivência buscando sempre um meio de ganhar cada vez mais dinheiro. O grande objetivo desta busca é “ter” e sempre ter mais, conquistar mais, acumular mais e assim satisfazer todos os seus desejos materiais, com os quais julgam estar satisfeitos e felizes. Há quem diga que “o dinheiro não traz felicidade, mas manda buscar”. Infelizmente muitos ainda pensam assim e ainda acreditam nisso.
            Neste contexto, neste ritmo de vida de busca pela “felicidade”, é inevitável fazermos uma leitura equivocada do texto em questão. É inevitável buscarmos as “demais coisas” e esperar que se acrescente o reino de Deus e a sua justiça.
Nos versículos 25 a 32 de Mateus 6, Jesus relaciona todas as coisas que são necessárias para nossa vida material, nosso conforto, mas não a nossa felicidade; mas no versículo 33 Ele nos ensina que a verdadeira felicidade está em buscar o reino do Pai e toda a sua justiça, e também ensina que nosso sustento financeiro, bens matérias, roupas e tudo mais que necessitamos para esta vida serão simplesmente acrescentados à nossa vida, ou seja, não precisamos buscar estas coisas com ansiedade e prioridade, mas podemos ter convicção de que tudo nos será providenciado por Deus se, e somente se, a nossa prioridade for a busca pelo reino de Deus e sua justiça; a busca por uma relação de intimidade com Deus, a busca da santificação, do amor de Deus nas nossas relações, uma busca por uma vida de oração e dedicação à palavra e aos ensinamentos de Deus.

Em João 4.24 Jesus nos ensina que “Deus é espírito, e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. Esta deve ser nossa busca constante: A verdadeira adoração. E as demais coisas???? Estas nos serão acrescentadas por Deus – Jeová Jireh, que nos sustenta e supre todas as nossas necessidades.


A minha oração é para que Deus esvazie os nossos corações de todas as ansiedades desta vida e deste mundo, e nos complete com Sua presença.


Deus nos abençõe!!!
Pr, Flavio Ayres

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Preparados para a batalha.


Segue abaixo a tradução do texto, incluindo versículo 18. Devemos estar revestidos de toda armadura, porém não podemos ser negligentes na vida de oração e entrega diante do Senhor dos exércitos.


Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, 
Efésios 6:13-18


Deus abeçõe a todos!!!!
Pr. Flavio Ayres

terça-feira, 8 de maio de 2012

Não aceite os padrões deste mundo.

Os filhos de Deus, por falta de entendimento da Palavra, têm deixado de usufruir de muitas coisas que Jesus conquistou por eles na cruz.
O erro começa por imaginarmos que para "se espiritual" não é necessário passar pela transformação da mente. Porém, como podemos entender em Romanos 12.2, é somente pela "transformação da nossa mente" que teremos acesso à "boa, agradável e perfeita vontade de Deus", pois entendemos que é a mente do ser humano que governa sua vida.
Esta possibilidade de renovação da mente começa no momento da conversão quando a natureza de Cristo passa a ser a nossa natureza. Assim, os cristãos recebem do Senhor a capacidade de viver de acordo com esta nova natureza.
mas para que isto se torne algo constante no viver diário dos filhos de Deus, se faz necessário conhecer a Cristo - a Palavra (João 1) - aceitá-la e desejar vivê-la.
É a partir deste ponto que as palavras do apóstolo Paulo (Romanos 12.1-2) devem ser aplicadas em nossas vidas.
Infelizmente tem prevalecido o contrário: a busca pelo conhecimento da Palavra é preguiçosa; a disposição em aceitá-la é combatida pela rebeldia e falta de humildade; o desejo de vivê-la enfrenta as ofertas atrativas do mundo.
Devemos buscar viver a vida espiritual passando pela cruz, e não nos deixar enganar pela vaidade, pela cobiça, pela vanglória pela religiosidade e pelo farisaísmo.
Olhemos para a cruz de Cristo e busquemos viver como Ele viveu e vive, e assim podermos afirmar como o apóstolo Paulo aos Gálatas: "Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim;"

Deus nos abençõe!!

Pr. Flavio Ayres.

quarta-feira, 2 de maio de 2012


Lucas Lujan  
O Brasil é a sexta maior economia do mundo. Nós ultrapassamos o Reino Unido. Nosso PIB é de US$ 2,48 trilhões, enquanto o do Reino Unido é de US$ 2, 26 trilhões.

Algumas pessoas receberam essa notícia, no fim de 2011, com entusiasmo. Quando o banco alemão WestLB noticiou o ranking das maiores economias do mundo, muitos brasileiros abriram sorriso de orelha a orelha. Contudo, eu não. Recebi a notícia com desconfiança e lamento.

Na minha opinião, Weber acertou quando teorizou sobre a autonomia das esferas da realidade. Economia e política são esferas distintas e autônomas, e aqui está a razão do meu lamento. Enquanto a esfera econômica brasileira ascende, a política se desgasta e degrada sistematicamente.

O Brasil tem uma das piores distribuições de renda do mundo. Para mostrar a gravidade em detalhes, alguns dados: segundo o mais recente relatório sobre Desenvolvimento Humano divulgado pela ONU, o Brasil é o décimo pior entre os cento e vinte e seis países considerados para a realização do relatório. Nós temos a terceira pior distribuição de rendas da região latino americana e caribenha. Piores que nós, apenas a Bolívia e o Haiti.

É de corar as bochechas de qualquer pessoa de bom senso, afinal, estamos falando da sexta maior economia do mundo!

Distribuição de renda é problema político. De que adianta uma economia em ascensão e uma política desse nível? Poderia escrever sobre vários outros problemas políticos do Brasil, mas não considero necessário para o meu argumento, uma vez que a má distribuição de renda está intimamente ligada com a pobreza e a fome – e não há problemas políticos mais relevantes.

O Brasil atual enriquece, mas apenas o bolso dos que já eram ricos. A distribuição de renda brasileira é a denúncia de que o pobre continua pobre, quando não mais pobre do que era. O acesso das classes mais baixas à linhas de crédito, que permitem adesão de bens de consumo, é apenas uma cortina de fumaça para distrair a massa do real problema político brasileiro.

Mas essa cortina de fumaça não tem razões econômicas apenas. Há ainda outros que ajudam a mantê-la, para parecer que está tudo bem: Michel Teló, Gustavo Lima e tantos outros milhões de imbecis que cantam “me dá um tchu, me dá um tchá”. Nesse esquema idiota e idiotizante, tipo pão e circo, os brasileiros vão festejando sua própria miséria política e humana.

O que acontece com os brasileiros? O que aconteceu com aqueles que lutaram contra a ditadura militar? O que aconteceu com aqueles que lutaram pelo voto direto? Que tipo de apatia se abateu sobre esse povo que já derrubou sistemas políticos perversos? O Brasil tem um dos piores índices de corrupção política do mundo!

Jesus disse que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja, mas só disse isso porque não conhecia a igreja evangélica brasileira. Se conhecesse, teria hesitado. Os evangélicos seguem emudecidos diante da injustiça social que testemunham. Em terras tupiniquins as portas o inferno prevaleceram em forma de silêncio, descaso e insensibilidade contra a igreja que se diz de Jesus.

Os evangélicos confundem as coisas, acham que quando a Bíblia diz que Deus criou todas as coisas, era sobre o Cachoeira que ela estava falando! Essa leitura literal da Bíblia sempre atrapalhando tudo...

O Brasil é uma vergonha política. E o nosso povo dá de ombros para isso, inventando alguma nova coreografia ridícula que envolve bunda e rebolado ... Nossa, nossa, assim você me mata. Nos mata.

Lidero, junto com mais alguns amigos, um pequeno grupo de jovens numa igreja evangélica chamada Betesda. Desde o começo do ano, os líderes desse grupo acharam relevante discutir política em nossas reuniões, pois além de ser ano eleitoral, é necessário dar início ao debate político entre jovens, ainda mais os que estão dentro de uma igreja. A ideia ganhou o nome de Política JB (Jovens Betesda). Reservamos um sábado por mês para esse programa. Desejávamos que o debate inflamasse o grupo e o colocasse em movimento político de engajamento social... Mas não aconteceu. Dos sessenta jovens que frequentam normalmente nossas reuniões semanais, menos de trinta aparecem no Politica JB, provavelmente por considerarem irrelevante discutir política, ainda mais dentro da igreja. O que é isso, senão um retrato fiel da mentalidade política brasileira?

Na América Latina, nosso país só ganha da Bolívia e do Haiti em justa distribuição de renda, e tem uma cambada de brasileiros descerebrados que acham que política não é importante!

Minha indignação é tanta, que já tive vontade de desistir algumas vezes. Mas graças aos meus bons amigos politizados continuo – alguns dentro do grupo de jovens que lidero, organizando doações de sangue; outros fora da igreja, lutando por movimentos de reforma política. Eles ainda me inflamam e me colocam em movimento.

Existe uma expectativa que até 2015 o Brasil se torne a quinta maior economia do mundo, ultrapassando a França – onde crianças de pais ricos e pobres frequentam as mesmas escolas, enquanto no Brasil, a educação pública está entre as piores do mundo...


Agradeço ao Pr. Lucas Lujan pela preciosa colaboração.

Com carinho,
Pr. Flavio Ayres