“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda"

João 15:16

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Livres da condenação!!


“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte”.
Romanos 8.1,2

            Certa ocasião trouxeram até Jesus uma mulher que havia sido flagrada em adultério.(João 8.1-11) Diziam a Jesus: Segundo a lei de Moisés ela deve ser apedrejada, pois foi pega em adultério.
Jesus olhou com mansidão para aquela mulher e para aqueles homens que a acusavam e disse uma palavra que deve ser constante em nossos corações. Jesus lhes respondeu:  “...aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.”
            Nesta situação Jesus deixa claro a todos que suas vidas não são diferentes da vida daquela mulher. Todos são pecadores assim como ela, porém conseguem viver no “anonimato” diante dos homens; mas Jesus conhece e sonda os corações!!!.

Podemos extrair desta passagem diversas lições para nossa vida, entre elas as seguintes:
1.    O pecado está intimamente ligado ao ser humano, por sua natureza e pelo pecado original (desobediência a Deus) “...todos pecaram...”Rm 3.23 – e, segundo a lei somos excluídos pelo pecado e condenados ao apedrejamento (morte). No texto de Mateus 7.1 “Não julgueis, para que não sejais julgados.” Observamos o cuidado que devemos tomar, pois não nos conhecemos o suficiente para sabermos qual seria nossa atitude diante de algumas situações...mas Jesus nos conhece e sabe!!!

2.    Apontar o pecado do nosso semelhante é fácil e cômodo para nós, e muitas vezes nos uma sensação de que somos inatingíveis; outras vezes nos servimos de acusações para encobrir ou legitimas nossas atitudes desastrosas. Quando Jesus diz: “aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” ele nos faz refletir sobre nossa situação diante dEle, e nos o quanto somos iguais perante Deus no que diz respeito a nossa natureza e dureza de coração.

3.    Quando pensarmos em submeter alguém ao juízo de Deus, ou ao nosso próprio juízo, devemos sempre pensar em nos submetermos a Deus para uma análise de consciência, e buscarmos sabedoria e discernimento na palavra de Deus para praticarmos e recebermos o perdão dado por Jesus na cruz. Devemos sempre lembrar que, quando Jesus ensinou seus discípulos a orar Ele disse: “Perdoai as nossas dívidas, ASSIM COMO nós perdoamos aos nossos devedores. Portanto, a prática do perdão deve ser constante em nossas vidas, tanto oferecendo quanto recebendo.

Quando o inimigo nos acusa diante de Deus, podemos contemplar a CRUZ onde nossa onde nossa libertação do pecado foi conquistada na pessoa de Jesus. Porém, devemos ter plena consciência de que não compete a nós estabelecer juízos ou condenações. O que nos cabe e devemos praticar e oferecer sempre, é o perdão que nos foi concedido sem merecimento algum, mas unicamente pela graça e misericórdia de Deus na pessoa de Jesus Cristo.

Deus nos abençõe!! 
Flavio Ayres

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O VALOR DE UMA PESSOA


“Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.” 
Colossenses 3:22
 Rev. Ashbell Simonton Rédua
Hoje levantei muito cedo, estou indo à São Paulo, é dia da primeira Reunião deste ano da Junta de Educação Teológica da nossa Igreja. Muitos documentos importantes a serem avaliados e decididos. Contudo neste trajeto da ponte área Rio-SP medito no valor de uma pessoa. Como saber o valor de uma pessoa? Pergunta interessante e que muitas vezes passa despercebido.

Aprendi com meu pai que o valor de alguém é medido pela forma como tratamos as pessoas.
Vivemos num mundo de consumo e mercadorias. Os bens de produção são manufaturados exageradamente, a saúde passa a ser negociada, a educação deixa de ser dever do Estado, a moradia é fantasiada pela opressão, e, por conseguinte, o trabalho passa a ter valor desonesto e resultado injusto. A situação fica ainda mais agressiva à medida que a própria pessoa torna-se produto cotado, lucrado e vendido pelo neoliberalismo.
No coração de todas as pessoas há o sonho, principalmente o sonho de ser liberto da pobreza, de possuir emprego que o valorize como pessoa e não como mercadoria, de trabalhar em condições dignas e de desenvolver-se socialmente e intelectualmente. Não podemos falar só de desenvolvimento econômico, mas, sobretudo, de desenvolvimento integral, capaz de abranger todas as dimensões do humano, a saber: alma (mente e espírito) e corpo (dicotomia teológica). No entanto, são muitas as situações que “coisificam” a pessoa, fazendo com que ela se torne alienada e comerciável.
Para tal, não faltam os fatalistas pós-modernos que almejam justificar por meio de estatísticas e até mesmo biblicamente a diferença social. A riqueza passa a ser interpretada como fruto da bênção prosperante (teologia da prosperidade) de Deus. Assim sendo, não ter o que comer, onde morar ou o que vestir é sinal da maldição divina.
Na mesma direção aparecem outros que têm discursos superficiais, colocam o problema da pobreza no êxodo rural e na rápida urbanização das cidades em metrópoles. É problema da densidade demográfica. Mas a solução para que o valor do homem e da mulher seja resgatado não está no controle da natalidade e nem no aborto. Não se trata de promulgar uma lei da homofobia. Não se trata de “cotificar” a entrada de afros nas universidades e faculdades. Não se trata de matar vidas para salvar outras, mas de assumir histórias para promover pessoas. É opção existencial que se apresenta diante de nós: ou assumimos a comunidade fundamentada no valor da pessoa e no amor incondicional, ou escolhamos a sociedade maravilhada pelo êxito e pelo lucro à custa da morte de muitos. Vivemos entre a lei do amor e a da selva! Não sejamos como os Pilatos ou os Césares da história, prontos para lavar as mãos dizendo não ter nada a ver com isso.
Creio que precisamos assumir postura de testemunhas fidedignas do Evangelho. Não podemos nos omitir frente à globalização transnacional, marcada pela injustiça no trabalho, em nível salarial e de direito. Não é lícito continuar assistindo “as pequenas empresas e os grandes negócios” em que até mesmo os funcionários são escolhidos graças às suas características físicas e não pelo monitoramento positivo na liderança ou por capacidade diretivo-intelectual. Aos patrões, chefes e empresários, cabe readquirir o valor dos seus trabalhadores na distribuição de salário que lhes conceda condições dignas de vida, para que ela se torne verdadeiramente humana! Que as situações cruéis de miséria, a opulência do sistema, o esplendor da riqueza em nossa consciência não nos façam réus perpétuos quando estivermos no tribunal de Deus, sendo valorizados pelo mais pobre dos pobres: Jesus Cristo, o nosso Advogado, o meu Paracleto!
Não sei se você já percebeu o valor das pessoas, elas são mais valorosas do que qualquer coisa. As pessoas que você encontra na vida representam algo de grande importância embora você nunca percebeu isto.
Valorize as pessoas! Elas tem valor.
Pense: “As pessoas foram feitas para serem amadas e as coisas para serem usadas, portanto use as coisas e ame as pessoas!” Jaime Kempes
Ore: Senhor! Ajuda-me a amar o meu semelhante conforme te amo e conforme me amo. Em nome de Jesus. Amém.

Flavio Ayres

terça-feira, 26 de abril de 2011

A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR!


“Ora, sem fé é impossível agradar à Deus...” 
Hebreus 11:6
Rev. Ashbell Simonton Rédua
Não sei contar quantas mensagens e palestras já ouvi sobre a fé, são inúmeras e com certeza proporcionaram maior conhecimento e aproximação de Deus. Contundo muitas pessoas acham que não tem fé, porque trazem no coração muitos questionamentos e dúvidas.
Nós cristãos sabemos como é duro a realidade interior e a exterior. Geralmente a nossa vida cristã inicialmente passa por um idealismo quando superemos os insucessos, porém com o passar do tempo, precisamos admitir quão pouco esse idealismo alcançou e como foi difícil modificar alguma situação do nosso próprio caráter e quão imutáveis (predestinadas) são as condições da nossa existência.
Creio que essa vontade idealista, que se apresenta como algo imaturo, precisa triunfar até a perfeição e transformar a partir da fé. Também desta crise, que podemos chamar da “crise do ser e do ter” surgem problemas de fé bem específicos. No amadurecimento cristão começamos a achar, ante a dureza da vida a revelação divina como algo irreal e as suas exigências bastante utópicas (posso chamar isto da crise do ideal e do real).
É por isto que afirmei que muitas pessoas acham que não tem fé, porque trazem no coração muitos questionamentos e dúvidas, e esquecem de que estas dúvidas e questionamentos é uma grande oportunidade de nos aproximarmos de Jesus, de derramar as nossas ansiedades sobre Ele e esperar dEle a resposta certa.
Devemos ter bastante cuidado com a incredulidade, porque ela se manifesta como uma doença, um tipo de ceticismo que surge somente no crente maduro, o cinismo da desesperança. Ceticismo da desesperança é uma atitude onde a caducidade venceu. Nela governa o nada. A morte do corpo e do coração (alma) transforma-se em estado de espírito indiferente.
Contudo devemos entender que existe no fiel a ameaça da incerteza que, em momentos de tentação, revela de reprente e com toda a dureza a fragilidade de tudo aquilo que constumava parecer-lhe tão evidente. A maneira como trabalhamos os questionamentos da vida é determinante para a nossa própria existência. Se trabalharmos mal a tendência é nos darmos mal. Se trabalharmos bem, podemos crescer na vida enquanto pessoa.
Você já percebeu que Deus sempre nos manda uma resposta quando estamos na dúvida. Pode parecer filosofia barata, seção de auto-ajuda, mas não, é a mais pura verdade. Sempre que clamamos por ajuda, ela vem. Nós é que, nem sempre, atentamos para perceber a resposta. Nós, muitas vezes, não identificamos a resposta. Porque na maioria das vezes a resposta vem camuflada. De repente, sem percebermos, temos a resposta sob nossos olhos. Podemos confundir com obra do acaso, com coincidência, com o que quer que seja, lá está ela, e com certeza foi enviada por Deus.
Devemos ser sinceros: nossa fé é pequena, porque não conhecemos bem à Deus. Conhecer a Deus gera confiança nEle. A sabedoria popular sabe que a fé não falha. O difícil para as pessoas é realmente confiar em quem se pode ter fé.
Pense: Nossa fé cristã pode ser, muitas vezes, apenas o modo como batizamos nossa psicologia pagã e nossa cultura.” Charles R. Swindoll
Ore: Senhor! Não somente aumente a minha fé, mas que nos momentos de crise entre o ideal e o real eu não perca o gracioso amor do meu Senhor, que me dá firmeza nos momentos de crise em que a fé se arrista a falhar. Em nome de Jesus. Amém.

Deus nos abençõe!!

Flavio Ayres

segunda-feira, 25 de abril de 2011

SENHOR! EU PRECISO DE TI

"E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua.  E, levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente."   
Marcos 7: 32-35

O que mais traz estranheza à Deus é o fato de trabalharmos na igreja exercendo os dons e talentos sem contudo ouvirmos à Sua voz.

Algo importante encontramos neste texto foi o fato de Jesus ter se afastado da multidão com aquele homem para estar a sós com ele. Isto porque os nossos ouvidos já estão tão saturados de tantas coisas que ouvimos! E os nossos olhos também o estão por tantas coisas que vemos. As vezes a igreja é assim, ela nos satura com tanta coisa que vemos e ouvimos. É por isso que o próprio Senhor conversou com aquele homem à sós.

Muitas vezes, nós acabamos desobedecendo a Deus, somos levados pela correnteza e por isso acabamos desobedecendo. Um dia, nós acordamos e nos vemos longe de Deus. É por isso que o Senhor nos quer "isolados" com Ele. É uma necessidade para mim e para você.

É impressionante, não basta trabalhar para Deus. É uma grande tentação para nós que trabalhamos na Igreja não prestarmos atenção em Deus. Vamos à igreja, mas estamos muito mais atentos às coisas que devemos fazer do que no Senhor.

Jesus viu a necessidade daquele homem. E como nós também precisamos que isso se repita conosco! Não sei se você sente, mas eu já sinto no meu coração o desejo de dizer a Jesus: Senhor eu preciso de Ti. Muitas coisas têm me atraído, por isso não tenho Te escutado. Não tenho feito a Tua vontade, por isso muitas coisas estão erradas em minha vida. Por isso, Senhor, as pessoas que estão à minha volta, de acordo com o meu conceito, é que estão erradas, e não percebo que o problema está em mim.

Se eu te obedecesse, Senhor, agiria totalmente diferente com as pessoas. Eu pensaria diferente, agiria diferente.

Senhor! Eu preciso de Ti, porque só Tu Senhor pode abrir os meus ouvidos como abriste os ouvidos daquele surdo. Que eu te siga, Senhor, que eu sempre te acompanhe".

Veja que beleza que o Senhor fez, Ele tocou nos ouvidos daquele homem e depois olhou para o céu, porque é de lá que vem a graça.

Meu coração, por causa de tanto sofrimento, acabou ficando calejado; até mesmo fui me tornando insensível a Ti e também aos outros. Senhor, abre o meu coração, eu preciso ter o coração aberto. Tu sabes onde tocar para que eu seja curado. Talvez tenha perdido alguém muito especial e até mesmo tenha se decepcionado consigo mesmo.

Como necessitado eu suplico: Senhor! eu preciso de Ti!

Pense: "O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra". Aristóteles  

Ore: Senhor! Eu preciso de Ti, preciso entender que os meus olhos não podem desviar de Ti e que o trabalho que faço é Teu e o meu trabalho é descansar em Ti. Estou cansado de tanto ativismo que tem me roubado o precioso tempo de estar a sós contigo. Em nome de Jesus. Amém.

Rev. Ashbell Simonton Rédua

sábado, 23 de abril de 2011

O sepulcro vazio


Por que buscais entre os mortos ao que vive?
Lucas 24.5
Ashbell Simonton Rédua
O Sepulcro vazio tem sido alvo de muitos debates, principalmente por aqueles que não crêem na ressurreição do Senhor Jesus Cristo. Basicamente estamos acostumados a escutar os teólogos e Mestres Cristãos falando sobre o assunto e afirmando-o como base da nossa fé. Mas, nesse caso, por que os judeus não se tornaram cristãos? Será que a ressurreição de Cristo polarizou a humanidade entre aqueles que crê e os que não crê neste evento. Será que existe dentro do cristianismo estes  dois grupos que estão separados ante o evento da ressurreição, um que reflete a atitude do discípulo amado, que viu e creu. E um outro, como Pedro, que ficou maravilhado com o acontecido, mas sem chegar às portas da fé?  Qual foi, em definitivo, a causa que também mudou a atitude de Pedro até a fé? Somente a disposição dos panos, unicamente a ausência do cadáver? Será que a pedra de entrada, removida de forma abrupta?
Acreditamos que existe uma experiência que não podemos chamar de histórica porque é íntima e não compartilhada de forma sensível por todos como testemunhas. É a experiência mística da visão sobrenatural, nem por isso menos real e vívida que a experimentada pelos sentidos. Pelo contrário, deixa uma memória tanto menos extinguível quanto mais extraordinária e infreqϋente como ela é. Logicamente quem de antemão descarta o sobrenatural, tenderá a explicar o fenômeno em termos naturais de paranóia e histeria. Mas quando a visão é coletiva, e mais, quando responde a situações diferentes, com pessoas entre si independentes, como é o nosso caso, a explicação natural não é suficiente e constitui o único recurso de quem não quer admitir o sobrenatural. Têm ouvidos e não ouvem, têm olhos e não vêem (Mc 8: 18).
Cremos que as bases da ressurreição foram as experiências místicas dos discípulos que as tornaram testemunhas (Lc 1:2) de que Jesus Vivo é o Senhor. É o caso de Paulo que nem viu o túmulo, nem conhecia Jesus como os outros discípulos; mas que o viu e ouviu em Damasco (At 9: 4-7). 
A ressurreição é a única explicação plausível para seu túmulo vazio.
O Evangelho de João anuncia a ressurreição de Jesus Cristo no primeiro dia da semana. Primeiro significa começo, início; a ressurreição é, portanto, o começo, o início de uma maneira nova de viver; ela é fato que acontece com o começo de um novo período de vida, portanto, traz uma perspectiva de começar de novo, de partir para algo novo. E este algo novo é iluminado pela vida nova que a ressurreição do Senhor traz e garante para os que querem segui-lo.
O que importa é o estar o túmulo vazio e, ao mesmo tempo, estar arrumado. O que importa é que a comunidade dos discípulos, representada pela mulher e pelos dois homens, acreditou na vida que o Deus ressurreto trouxe e traz!
E nós também cremos.
Aleluia! Jesus Vivo está!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

DESERTO: LUGAR DE RESTAURAÇÃO E CONFORTO


Cada Instante, 4ª feira, 20.02.2008



"Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação."
Habacuque 3:18


Assim como a vida humana, a  vida espiritual também é permeada por securas, tempo de aridez, falta de gosto, solidão e desânimo...
Nestes períodos, somos privados das consolações sensíveis e espirituais. Mesmo que a gente não entenda, isto favorece nosso crescimento.  Apesar de muitos esforços, de disciplina na vida pessoal.  não sentimos gosto pela vida devocional, principalmente na leitura da Bíblia e na oração; ao contrário, experimenta-se nela o cansaço, o desânimo, a ausência da presença de Deus, como se Ele tivesse se esquecido de nós e o tempo parece que não tem fim.
A alma parece envolta numa espécie de torpor. É um tempo penoso, onde não se experimenta a alegria.
Mas, também neste tempo Deus trabalha em nós. Jesus mesmo disse que "o seu Pai continua trabalhando". Deus trabalha sempre a nosso favor e como já dizia o apóstolo Paulo: "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus". (Rm 8:28)
Este tempo de seca nos ajuda a desprender de tudo o que não proclama o senhorio de Jesus em nossas vidas, nos ensina e nos educa a buscar a Deus, por aquilo que Ele é e não por aquilo que Ele pode nos oferecer.
Ajuda-nos a viver o abandono em Deus e a n'Ele nos perder. "É preciso deixar tudo para abraçar aquele que é Tudo".
A aridez espiritual ajuda na conquista da humildade, nos faz entender que tudo vem de Deus e em tudo dependemos d'Ele.
Este tempo penoso nos faz compreender que Ele é o Senhor dos dons e os distribui segundo a maneira que lhe apraz. Não somos nós que devemos ditar as ordens para Deus, Ele é o Senhor, Ele é Deus, Ele é livre e nós somos os seus servos. Assim Deus nos santifica. Sofremos muito, mas este é um sofrimento restaurador
Neste tempo aprendemos a servir a Deus sem gosto para fazê-lo. Aprendemos a buscá-lo em todos os momentos. Aprendemos que nossos olhos devem estar fixos n'Ele.
Assim, Deus robustece a nossa fé, nos impele a não desistir na busca da prática do bem e ensina-nos o caminho da persistência da fé.
É por meio desse exercício que se fortifica "o amor, a fé e a esperança, destas três, o maior delas é o Amor". O Amor de Deus para conosco, o amor nosso para com Deus e o amor mútuo da igreja redimida, uns para com os outros.
Que o Senhor te dê força quando o desânimo chegar.

Pense: "Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado; Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas." Habacuque 3: 17-19

Ore: Senhor! Em momentos de solicitude, não de solidão, a minha alma tem mais sede de Ti, do Deus vivo e verdadeiro, que se manifestou na minha vida, dando-me a Salvação por meio de Jesus Cristo. Em nome de Jesus. Amém.

Com carinho!
Rev. Ashbell Simonton Rédua
asredua@yahoo.com.br

Por que voce serve a Deus?


“Digno é o cordeiro que foi morto, de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e louvor”.
Apocalipse 5.12

            Por que você serve a Deus? Será que você está na igreja porque tem medo do inferno? Ou será que é o teu drama de consciência, fruto de uma rígida disciplina, que lhe atrai à igreja?
            Alguns estão apenas em busca do alívio para seus sofrimentos. Eu mesmo já tive de lutar muito para discernir, sem sobra de dúvidas, os meus motivos de servir a Deus. Foi lendo a bíblia e meditando no caráter de Deus que cheguei à conclusão de que estou servindo a Deus não por aquilo que ele me dá, mas acima de tudo por quem Ele é.
            Quando alguém serve a Deus somente por aquilo que Ele dá, bastam chegar as dificuldades que esta pessoa começa a duvidar se Deus é realmente bondoso e misericordioso. Quando Jesus foi crucificado, dois ladrões também foram pendurados no madeiro. Os dois buscaram alívio para o sofrimento; um queria alívio, mas não queria a Cristo, pelo contrário, dele zombava. O outro, conhecido por Dimas, também buscou alívio, mas antes, ele amou a Jesus.
            Sabemos que a bíblia está repleta de promessas maravilhosas de cura divina, milagres, proteção sobrenatural; no entanto, por mais que isto seja esplendoroso, não é a motivação correta para servirmos a Deus. Devemos servi-lo por quem Ele é, por sua virtude em escolher sempre o bem e jamais o mal, sua bondade, seu amor em ter amado quem não merecia; sua longanimidade, sua paciência nos atraem a Ele, e um amor profundo e verdadeiro é a única motivação válida e duradoura para servi-lo.
Ricardo Gondim, Vivendo em triunfo ,pg. 22

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quem somos??


"Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé para a conservação da alma".
Hebreus 10.39

Gosto muito desta descrição que precede a lista dos “Heróis da Fé” mencionada na carta aos Hebreus capítulo 11. Nela vemos que o povo de Deus através dos séculos não é um bando de fracos, covardes ou derrotados. Sim, este povo passou e passa por momentos difíceis. Mas, como um todo, ele não desiste do seu alvo. Os que dele fazem parte são aqueles cuja fé tem durado e achado a grande vitória no Deus da salvação.
                Este versículo me empolga porque ele não está afirmando que “somos daquelesque retrocedem...” ao invéz disso ele está dizendo: “somos DOS QUE NÃO retrocedem, da fé, para a conservação da alma”. O verso está afirmando que este povo é confiante, e por causa de sua persistência, fidelidade e confiança em Deus, este é o povo do qual Ele não desiste.
                Por isso, como Davi devemos afirmar: “Os meus olhos se elevam continuamente ao Senhor, pois ele me tirará os pés do laço (Sl 25.15)”. Precisamos manter o foco naquilo que Hebreus 12.1-2 nos diz: “...olhando firmemente para o autor e confirmador da fé, Jesus”.
                Certamente foram muitos “os laços” que procuravam prender Davi e, você sabe conosco não é diferente. Também em nossa vida, a cada instante surgem armadilhas querendo nos derrubar em nossa carreira da fé. Nesta hora, como é bom ter a confiança e a convicção de Davi. Como é bom saber que toda a nossa vida tem um objetivo claro e definido. O autor e consumador da nossa fé, Jesus, é o nosso alvo. Não precisamos temer. Não podemos vacilar. Temos perdão; temos paz.
                A missão pode ser completada. Podemos “correr com perseverança a carreira que nos está proposta”. E o melhor: Somos vitoriosos por antecipação.
                Mas, se não existe fé em Deus, a quem recorrer????  Os deuses criados pela mente humana apenas enganam, ofuscam por algum tempo. Mas não levam ao alvo. Na primeira armadilha que aparece a gente cai.
                Mão segura só há uma: A mão de Jesus. A única que conduz ao alvo. Olhando para para Jesus não há como errar o caminho, por que Jesus é o caminho.

  -  Pr. João Neves

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Voltando à vida!!


“E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!”
João 11.43
Quando nos deparamos com algumas situações adversas, agimos como quem está morto. Ficamos quietos, escondidos, incomunicáveis. Porém Jesus nos chama: (meu nome), vem para fora!
- Vem para fora dos teus pecados!
- Vem para fora dos teus problemas!
- Vem para fora das tuas ansiedades!
- Vem para fora das tuas preocupações!
- Vem para fora da tua escravidão (vícios)!
“Vem para fora”, volte à vida que eu, Jesus Cristo, tenho para você. Vida em abundância!!!
Na sua morte e ressurreição, Jesus nos chamou das trevas da morte para sua maravilhosa luz.
“Vem para fora”  significa despojar-se de todas as tuas angústias e tristezas, teus conceitos, preconceitos e ansiedades e vir ao encontro da vida e da luz que resplandecem na pessoa de Jesus Cristo.
Deus nos abençoe, e que nossos ouvidos estejam prontos a ouvir a voz de Jesus: Vem para fora!!!

Flavio Ayres

domingo, 3 de abril de 2011

A igreja e a sociedade - Ações pastorais

"Assim brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as tuas boas obras, e vendo-as, glorifiquem a vosso Pai que está nos céus".
Mateus 5.16

Por muito tempo a igreja permaneceu como que não querendo ser participante da sociedade. Distante de tudo e de todos, muitas vezes tornava-se algo sem um propósito definido. A igreja era o local do culto e nada mais.
E quando as forças políticas se corrompem em busca de seus próprios interesses deixando a sociedade à margem de injustiças sociais, é a partir daí que a igreja deve mostrar a que veio; deve fazer a diferença.
É importate termos consciência de que a partir daqui a igreja deixou de ser apenas um local passando a ser uma situação ou uma forma de vida, ou seja, nós deixamos de pertencer a uma igreja e passamos a "ser uma igreja" que se preocupa em fazer a diferença de maneira positiva na sociedade onde está inserida.
Os ensinamentos de Jesus Cristo no evangelho de Mateus 5.13-16 deixam claro qual seria o papel da igreja na sociedade. A igreja que se propõe a ser sal e luz está disposta a ter responsabilidades para com a sociedade apresentando ações pastorais que respondam aos anseios desta sociedade. É uma igreja que estará sempre "fora dos portões" cumprindo seu papel de igreja missionária.

Deus nos abeçõe, e que a sua luz brilhe atravez de nós.
Flavio Ayres

sexta-feira, 1 de abril de 2011

O amor é o dom supremo!!!!

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver AMOR, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência, se não tiver AMOR, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver AMOR, nada disso me aproveitará".
1 Coríntios 13. 1-3

O amor é o tema central desta passagem. O amor é o tema central da vida de Jesus. O amor deve ser o tema central da exixtência humana".

Deus nos abençõe!!!
Flavio Ayres