“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda"

João 15:16

terça-feira, 26 de abril de 2011

A FÉ NÃO COSTUMA FALHAR!


“Ora, sem fé é impossível agradar à Deus...” 
Hebreus 11:6
Rev. Ashbell Simonton Rédua
Não sei contar quantas mensagens e palestras já ouvi sobre a fé, são inúmeras e com certeza proporcionaram maior conhecimento e aproximação de Deus. Contundo muitas pessoas acham que não tem fé, porque trazem no coração muitos questionamentos e dúvidas.
Nós cristãos sabemos como é duro a realidade interior e a exterior. Geralmente a nossa vida cristã inicialmente passa por um idealismo quando superemos os insucessos, porém com o passar do tempo, precisamos admitir quão pouco esse idealismo alcançou e como foi difícil modificar alguma situação do nosso próprio caráter e quão imutáveis (predestinadas) são as condições da nossa existência.
Creio que essa vontade idealista, que se apresenta como algo imaturo, precisa triunfar até a perfeição e transformar a partir da fé. Também desta crise, que podemos chamar da “crise do ser e do ter” surgem problemas de fé bem específicos. No amadurecimento cristão começamos a achar, ante a dureza da vida a revelação divina como algo irreal e as suas exigências bastante utópicas (posso chamar isto da crise do ideal e do real).
É por isto que afirmei que muitas pessoas acham que não tem fé, porque trazem no coração muitos questionamentos e dúvidas, e esquecem de que estas dúvidas e questionamentos é uma grande oportunidade de nos aproximarmos de Jesus, de derramar as nossas ansiedades sobre Ele e esperar dEle a resposta certa.
Devemos ter bastante cuidado com a incredulidade, porque ela se manifesta como uma doença, um tipo de ceticismo que surge somente no crente maduro, o cinismo da desesperança. Ceticismo da desesperança é uma atitude onde a caducidade venceu. Nela governa o nada. A morte do corpo e do coração (alma) transforma-se em estado de espírito indiferente.
Contudo devemos entender que existe no fiel a ameaça da incerteza que, em momentos de tentação, revela de reprente e com toda a dureza a fragilidade de tudo aquilo que constumava parecer-lhe tão evidente. A maneira como trabalhamos os questionamentos da vida é determinante para a nossa própria existência. Se trabalharmos mal a tendência é nos darmos mal. Se trabalharmos bem, podemos crescer na vida enquanto pessoa.
Você já percebeu que Deus sempre nos manda uma resposta quando estamos na dúvida. Pode parecer filosofia barata, seção de auto-ajuda, mas não, é a mais pura verdade. Sempre que clamamos por ajuda, ela vem. Nós é que, nem sempre, atentamos para perceber a resposta. Nós, muitas vezes, não identificamos a resposta. Porque na maioria das vezes a resposta vem camuflada. De repente, sem percebermos, temos a resposta sob nossos olhos. Podemos confundir com obra do acaso, com coincidência, com o que quer que seja, lá está ela, e com certeza foi enviada por Deus.
Devemos ser sinceros: nossa fé é pequena, porque não conhecemos bem à Deus. Conhecer a Deus gera confiança nEle. A sabedoria popular sabe que a fé não falha. O difícil para as pessoas é realmente confiar em quem se pode ter fé.
Pense: Nossa fé cristã pode ser, muitas vezes, apenas o modo como batizamos nossa psicologia pagã e nossa cultura.” Charles R. Swindoll
Ore: Senhor! Não somente aumente a minha fé, mas que nos momentos de crise entre o ideal e o real eu não perca o gracioso amor do meu Senhor, que me dá firmeza nos momentos de crise em que a fé se arrista a falhar. Em nome de Jesus. Amém.

Deus nos abençõe!!

Flavio Ayres

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